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Amigos do Judô de Paulinia 2012


CRIANÇA ESPERANÇA

MIRIAM VICE CAMPEÃ PAULISTA

MIRIAM VICE CAMPEÃ PAULISTA

CAMPEONATO ESTADUAL SUB 20

ESTADUALSUB 20

ESTADUALSUB 20
MIRIAM (MERCIVAL) e MARLI (BOSCH) - trabalhando na premiação

GRAZIELA VENTURA CAMPEÃ REGIONAL CATEGORIA PRINCIPAL SUB 20.

ESTADUAL e TORNEIO TRAJANO

4 OUROS NO REGIONAL 2012

TORNEIO DA BOSCH

MAYRA Nº 1 DO MUNDO

Mayra Aguiar é ouro e Rafael Silva prata no Grand Slam de Paris

Mayra Aguiar é ouro e Rafael Silva prata no Grand Slam de Paris
FONTE CBJ

Sarah Menezes é prata no Grand Slam de Paris

Sarah Menezes é prata no Grand Slam de Paris
Fonte CBJ

Chaves do Grand Slam de Paris

Grand Slam de Paris tem mais de 700 inscritos

BRASIL NO RANK FIJ

Ouro para Rafael Silva e Mayra Aguiar, bronze para Tiago Camilo e Hugo Pessanha

FELIZ ANO NOVO

FELIZ ANO NOVO
FAMÍLIA JUDÔ MERCIVAL

FAMÍLIA JUDÔ MERCIVAL FELIZ NATAL

FAMÍLIA JUDÔ MERCIVAL FELIZ NATAL

BONENKAI 2011 JUDÔ MERCIVAL

RANKING DO MELHOR JUDOCA DE 2011

Desafio Internacional terá transmissão do SporTV e Record News

Chaves do GP de Amsterdã

Fim de semana com Brasileirão, GP de Amsterdã e viagem da equipe feminina para o Japão

Judocas da equipe feminina embarcam para imersão no Japão

PAN AMERICANO GUADALAJARA 2011 QUADRO DE MEDALHAS

Equipe Mercival, conquista medalhas em Pedreira.

Seleção embarca neste sábado para os Jogos Pan-Americanos

Pan 2011: Judô com a 100ª medalha na mira.

OURO NA GINASTICA RITMICA

Três nadadores já têm vaga na final de Guadalajara

COMEÇA OS JOGOS PAN AMERICANOS EM GUADALAJARA

JOGOS PAN AMERICANOS 2011 – GUADALAJARA

Dia Mundial do Judô será em 28 de outubro

Seleção terá nove estreantes em pans em Guadalajara

MEDALHAS DO JUDÔ EM JOGOS PAN-AMERICANOS

SEXTA FEIRA

SEXTA FEIRA

14 - 10 - 2011

14 - 10 - 2011

Federação Internacional atualiza ranking mundial após Copa do Mundo do Kazaquistão

Definida a seleção para o Campeonato Mundial Sub 20

QUATRO MEDALHAS NA COPA DO MUNDO

CBJ anuncia equipe para os Jogos Pan-Americanos 2011

MEDALHAS DO JUDÔ EM JOGOS PAN-AMERICANOS

Brasil 16 vezes no pódio do Pan Sub 20. Meninas são 100% ouro

TOP 20 DO RANK 2011 DA EQUIPE MERCIVAL

COPA AMERICANA

Brasil é prata no Mundial por Equipes. Veja imagens

Brasil é prata no Mundial por Equipes. Veja imagens
O Brasil conquistou neste domingo, em Paris, a medalha de prata no Campeonato Mundial por Equipes. A equipe brasileira foi superada na decisão pela França, por 3 a 2.

Lucas Rihs da Mercival é Bronze no Paulista.

Equipe Mercival Paulínia Conquista 8 Medalhas em Bom Jesus dos Perdões.

LUCAS RIHS CAMPEÃO ESTADUAL 2011

A Equipe Mercival Paulínia tem 100% de aproveitamento na fase regional do Campeonato Paulista

A Equipe Mercival Paulínia tem 100% de aproveitamento na fase regional do Campeonato Paulista
A Equipe Mercival Paulínia de Judô, agradece o apoio de; Ração Pet Mais, Modas Paulínia, São Francisco Ambiental, Art Final, SER Paulínia e aos Pais e Amigos dos Judocas da equipe.

Drielly garante vaga para o Campeonato Paulista de Judô

Drielly garante vaga para o Campeonato Paulista de Judô
Agradecemos o apoio da Secretaria de Esportes de Paulínia e de nossos patrocinadores - Ração Pet Mais, São Francisco Ambiental, Modas Paulínia, Todas Ferramentas e Yazigi.

MERCIVAL/PAULINIA JÁ TEM 3 JUDOCAS CLASSIFICADOS PARA O ESTADUAL

MERCIVAL/PAULINIA JÁ TEM 3 JUDOCAS CLASSIFICADOS PARA O ESTADUAL
Agradecemos o apoio da Secretaria de Esportes de Paulínia e de nossos patrocinadores - Ração Pet Mais, São Francisco Ambiental, Modas Paulínia, Todas Ferramentas e Yazigi.

EQUIPE MERCIVAL PAULINIA NA FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS.

Árbitros da Equipe Mercival Paulínia de Judô, participam de Curso de atualização.

MERCIVAL/PAULINIA FAZ 4 CAMPEÕES NA COPA COUNTRY

MERCIVAL/PAULINIA FAZ 4 CAMPEÕES NA COPA COUNTRY
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MERCIVAL / PAULINIA FAZ 3 CAMPEÕES NA BOSCH

REPRESENTANTES DA EQUIPE MERCIVAL PAULINIA NA REUNIÂO DA 15ª

A HISTÓRIA DO MESTRE KODANSHA MERCIVAL DAMINELLI

sábado, 26 de setembro de 2009

Filosofia do Judô


Filosofia do Judô
“Conhecer-se é dominar-se e dominar-se é triunfar.”
O homem para saber suas possibilidades frente ao mundo em que vive, para reagir a cada momento frente a situações que vão lhe exigir ações e soluções, diretas ou indiretas, necessita conhecer a si mesmo, saber quais as qualidades e deficiências que possui, para então harmoniosamente, apresentar ou utilizar atitudes mais adequadas à necessidade. De posse em seu íntimo dessa auto-análise, adquire o homem a base que lhe dará um melhor controle emocional, uma melhor postura frente ao mundo, uma melhor e mais inteligente utilização de seu potencial de forças, que por sua vez lhe darão maiores possibilidades de triunfar.
“Quem teme em perder já está vencido.”
Quando entramos em uma disputa incertos, inseguros, temerosos, nossas forças desassociam e enfraquecem, colocando-nos à mercê daqueles que buscam com mais garra.
“Somente se aproxima da perfeição, quem a procura com constância, sabedoria e sobretudo, humildade.”
Somente Deus é perfeito.
O homem pode e deve, entretanto, tentar sempre se aproximar da perfeição em todas as suas obras e durante a sua vida. Assim, fazendo com constância, sabedoria e humildade, estará também contribuindo para que o mundo seja mais humano e feliz. Portanto, estará trabalhando para a complementação desse mesmo mundo que nos foi dado e pelo qual todos somos responsáveis.
“Quando verificares com tristeza que nada sabes, terás feito teu primeiro progresso aprendizado.”
Tantos são os mistérios do mundo, tão incipientes os nossos conhecimentos, que se nos tornarmos sábios em uma única e simples matéria, seria no mínimo uma enorme ignorância. Isto porque na medida em que nos aprofundamos no conhecimento de um determinado assunto, vemos que na meta final se distancia e se ramifica tantas outras opções, nem sempre coerentes, tantas vezes contraditórias, que nos levam a reconhecer com tristeza, que nada ou muito pouco sabemos ainda, e que essa meta final não se encontra ao nosso alcance.
“Nunca te orgulhes de haver vencido teu adversário. O que derrotaste hoje, poderá derrotar-te amanhã. A única vitória que perdura é a que se conquista sobre a própria ignorância.”
O orgulho não se justifica nunca, porque ninguém é Deus para ter certeza da vitória na próxima luta. O orgulho nunca nos levará a boas opções, pelo contrário, antítese da humildade, ele só nos possibilita sermos arrogantes, soberbos e auto-suficientes, criando à nossa volta um clima hostil à nossa presença. A própria vitória contra a ignorância não justifica o orgulho, pois o saber deve ser instrumento de realização visando uma coletividade e a ela oferecido.
“Saber cada dia um pouco mais, utilizando o saber para o bem, esse é o caminho do verdadeiro judoca.”
No seu dia a dias, nos mais corriqueiros atos da vida, o homem aprende sempre um pouco mais, pois ele é um ser dinâmico e evolutivo. Assim, é significativo o fato de que os governantes, na sua grande maioria e entre os povos mais díspares, em toda a historia da humanidade, serem sempre pessoas mais idosas. Esse fato é explicado em razão de que a soma de conhecimentos, o melhor controle emocional e a experiência acumulada durante anos, suplanta também o arrojo e o vigor físico dos jovens. Quanto a usar esses conhecimentos, virtudes ou qualidades para o bem, é uma questão de “princípios”, inerentes ao homem de bem e ao judoca principalmente.
“O judoca não se aperfeiçoa para lutar, luta para se aperfeiçoar.”
Fosse a vitória em cima do tatame a primeira e única meta do judoca, então sim, ele voltaria toda sua capacidade, todo seu aperfeiçoamento para essa luta, que igual a tantas outras, pobres em seus motivos, nada de duradouro e demais útil proporcionaria. Felizmente não, suas metas são tão mais importantes e úteis porque visam um mundo melhor, mais bonito, mais humano e feliz. Esse é o ideal que buscamos.
“O judoca é o que possui: inteligência para compreender aquilo que lhe ensinam e paciência para ensinar o que aprendeu aos seus semelhantes.”
A inteligência que deve ter o judoca para compreender aquilo que lhe ensinam, acrescentamos a perseverança e humildade. Perseverança, porque nem sempre possuímos a facilidade do aprendizado rápido e justo e a demora que pode vir a nos levar a abandonar ou negligenciar conhecimentos que nos farão falta.
Um pouco de perseverança possibilitará sempre seu aprendizado. Humildade, porque sem ela podemos achar que somos sábios e do alto da nossa suficiência não desceremos para aprender o que não sabemos.
No transcorrer da vida, há uma seleção natural que escolhe os que transmitirão os ensinamentos para gerações futuras. Assim é no Judô. Aquele que teve paciência para perseverar durante anos, acumulando conhecimentos e experiências, certamente terá em grande dose a paciência necessária para ensinar o que aprendeu, contribuindo assim para que a nossa arte caminhe para o futuro.
“Praticar Judô é educar a mente a pensar com velocidade e exatidão, bem como o corpo a obedecer com justeza. O corpo é uma arma cuja eficiência depende da precisão com que se usa a inteligência.”
Na medida em que acumulamos experiência na prática do Judô e nos aprofundamos em seus conhecimentos, nos seus fundamentos, mais fascinantes se tornam aos olhos, dada sua abrangente diversidade de valores físicos, morais intelectuais e espirituais. Não é de se estranhar então, que nos eduque a mente e nos ensine a pensar com velocidade e exatidão, e o corpo obedecer com justeza.
Filosofias extraídas do livro “A arte do Judô”, de Stanlei Virgílio. Páginas 22, 23, 24 e 25. Porto Alegre-RS. 3ª edição. Editora Rigel, 1994.

O significado do Kimono


O significado do Kimono
O traje usado para praticar o Judô chama-se “JUDOGUI”.
Consiste numa vestimenta ampla, branca, composta de duas peças: O Blusão (Wagui) e as Calças (Zubon). Em torno da cintura o judoca usa a faixa (Obi) amarrada com um nó direto, que representa seu nível de aprendizado.
O Kimono (Judogui) representa a nossa mente (por isto, deve ser branco, imaculado); a Faixa corresponde ao nosso caráter, nossa formação (ela nos envolve de responsabilidade); o Nó é a nossa fé, nosso respeito, nossa compromisso (por isto, nunca devemos desamarrar nossas faixas em frente aos nossos Superiores).
Em demonstrações, fotos e filmes didáticos, Tori e Uke costumavam usar quimonos diferentes, sendo aceito o amarelo, cinza, azul ou negro, apenas com a finalidade de se diferenciar mais facilmente os movimentos de quem aplica e de quem recebe a técnica.

A Psicologia e o Judô


A Psicologia e o Judô
O funcionamento do corpo psíquico do homem, não é tão simples como parece ser, e sua utilidade no caminho do judô, não é reconhecida por muitos professores, pois eles próprios o desconhecem. O homem é dividido interiormente em 7 partes psíquicas, mas no caso só nos interessam 5. Estas partes são chamadas de centros:1º) Centro intelectual, é a parte que cuida do pensamento e tudo com ele é relacionado.
2º) Centro emocional, como já explica o nome, é a parte onde se manifesta as nossas emoções: alegrias, tristezas, rancores, paixões, etc.
3º) Centro instintivo, é onde se manifesta tudo aquilo que é inato do homem, como a visão, o olfato, o paladar, o tato e a audição.
4º) Centro sexual.
5º) Centro motor, no momento, é o que mais interessa, pois praticando o judô, agimos diretamente neste centro, através dos treinos dos golpes em UCHICOMI, entrada simulada.
O centro motor de uma pessoa é a parte que cuida dos movimentos aprendidos, desde a infância, quando aprendemos a andar, pegar as coisas e nos movermos de um modo geral. Estes movimentos são muito mais rápidos, quando não são regidos pela parte intelectual da pessoa. Os movimentos intelectuais são aqueles que raciocinamos, como fazê-los, citamos como exemplos, os movimentos que temos de aprender, ao dirigirmos um carro, uma bicicleta e etc. depois de certo tempo, quando os movimentos já se tornam automáticos e não precisamos mais raciocinar para fazê-los, eles passam a ser comandados pelo centro motor, deixando então de serem regidos pelo centro intelectual.
Durante o treinamento simulado do judô, dentro da parte psíquica, vai-se desenvolvendo a parte motora, até chegar ao ponto em que o intelecto não é mais necessário. Quando isto acontece, o lutador estará desenvolvido tecnicamente, pois enquanto raciocinar para lutar, não estará fazendo uso da parte motora, que é muito mais veloz. O corpo físico do lutador, durante os treinos adquire músculos nas partes necessárias para o emprego da força, durante a execução do movimento motor, que treinado se torna um técnico. Estas duas partes que formam o homem devem ter a mesma utilidade, ou seja, ambos devem ser treinados, os músculos e o centro motor.
Por estes motivos, que os treinos constantes, levam o lutador a adquirir força e técnica, pois a execução de golpes dados a uma maneira certa e constante equilibra a parte motora com a física.

Jigoro Kano

Jigoro Kano

Jigoro Kano, que era pequeno e fraco por natureza, começou a praticar o jiu-jitsu aos 18 anos pelo propósito de não ser dominado por sua fraqueza física. Ele aprendeu atemi-waza (técnicas de percussão), e katame-waza (técnicas de domínio) do estilo jiu-jitsu Tenjin-shin-yo Ryu e nague-waza (técnicas de arremesso) do estilo de jiu-jitsu Kito Ryu. Baseado nestas técnicas ele aprofundou seus conhecimentos tomando como base a força e a racionalidade. Além disso, criou novas técnicas para o treinamento de esportes competitivos, mas também pelo cultivo do caráter. Adicionando novos aspectos ao seu conhecimento do tradicional jiu-jitsu o professor Kano fundou o Instituto Kodokan,com a educação física, a competição e o treinamento moral como seus objetivos.
Em fevereiro de 1882, Jigoro Kano inaugura sua primeira escola denominada Kodokan (Instituto do Caminho da Fraternidade). A Kodokan estava localizada no segundo andar de um templo budista Eishoji de Kita Inaritcho, bairro de Shimoya em Tóquio, onde havia doze jos (jo medida de superfície, módulo de tatame). O primeiro aluno inscreveu-se em 05 de junho de 1882, chamava-se Tomita. Depois vieram Higushi, Arima, Nakajima, Matsuoka, Amano Kai e o famoso Shiro Saigo (Sugata Sashiro). As idades oscilavam entre 15 e 18 anos. Kano albergou-se e ocupou-se deles como se fosse um pai. Foi um período difícil, mas apaixonante, o jovem professor não tinha dinheiro e o shiai-jo media 20m², mas a escola progrediu e em breve tornou-se célebre.
O ju-jitsu foi substituído pelo judô pela razão de que enquanto “jitsu” significa técnica o “do” significa caminho, este último podendo ter dois significados: o de um caminho em que você anda e passa e o de uma maneira de viver.Como meio de ensino, no Kodokan, Jigoro Kano adotou o randori, kata e métodos catequéticos, adicionando educação física ao treinamento intelectual e à cultura moral. A harmonia desses três aspectos de educação constituem a educação ideal pela qual o judô será ensinado.Ao redor do ano 20 da era Meiji (1887), o judô tinha dominado o ju-jitsu, que foi varrido de vários países. O princípio do “JU”, do judô, passou a significar o mesmo que na frase “gentileza é mais importante que obstinação”.Assim a teoria do “JU”, que é gentileza, suavidade, pretende utilizar a força do oponente sem agir contra ela, podendo ser aplicada não somente na competição, mas também aos aspectos humanos.
Jigoro Kano desenvolveu as técnicas de amortecimento de quedas (ukemis), bem como criou uma vestimenta especial para o treino do judô (o judogui), pois o uniforme utilizado pelos cultores de jujutsu, denominado hakamá provocava freqüentemente ferimentos. A nova arte do mestre tinha duas formas distintas, uma abrangia as técnicas de queda, imobilizações, chaves e estrangulamentos. Essa forma evoluiu para o esporte e a outra parte consistia nas técnicas de golpear com as mãos e os pés, em combinações com agarramentos e chaves para imobilização, inclusive ataques em pontos vitais, atemi-waza. Essa forma evoluiu para a defesa pessoal, goshin-jutsu.
Jigoro Kano nos legou vários manuscritos, nos quais em geral assinava com pseudônimos, dentre estes, um muito usado por ele era “Ki Itsu Sai” que quer dizer, tudo é unidade. Kano também era poliglota, pois falava quatro línguas além do japonês, francês, alemão, inglês e espanhol. Lamentavelmente a 04 de maio de 1938, morre Jigoro Kano de problemas pulmonares, a bordo do transatlântico “Hikawa Maru”, quando voltava do Cairo, onde havia presidido a assembléia geral do comitê internacional dos jogos olímpicos. Não houve para ele tempo de assistir a Universidade do Judô, mas tinha certeza da sua perpetuação. “Quando eu morrer, o Judô Kodokan não morrerá comigo, porque muitas coisas virão a ser desenvolvidas se os princípios de minha arte continuarem sendo estudados”.

A História do Judô

A História do Judô
A criação do Judô: Prof. Jigoro Kano funda a Kodokan

Jigoro Kano, que era pequeno e fraco por natureza, começou a praticar o ju-jitsu aos 18 anos pelo propósito de não ser dominado por sua fraqueza física. Ele aprendeu atemi-waza (técnicas de percussão), e katame-waza (técnicas de domínio) do estilo ju-jitsu Tenjin-shin-yo Ryu e nague-waza (técnicas de arremesso) do estilo de ju-jitsu Kito Ryu. Baseado nestas técnicas ele aprofundou seus conhecimentos tomando como base a força e a racionalidade. Além disso, criou novas técnicas para o treinamento de esportes competitivos mas também pelo cultivo do caráter.Adicionando novos aspectos ao seu conhecimento do tradicional ju-jitsu o professor Kano fundou o Instituto Kodokan,com a educação física, a competição e o treinamento moral como seus objetivos.Com o estabelecimento do dojô Kodokan, em 1882, e com 9 alunos, Jigoro Kano começou seus ensinamentos do judô. O texto do estudioso japonês Yoshizo Matsumoto mostra os conceitos iniciais deste esporte e os seus objetivos.
Prof.Jigoro Kano
Fundação do Instituto Kodokan
O prof. Kano estabeleceu o Instituto Kodokan em 1882, época em que o dojô (local de treino) tinha apenas 12 tatamis e o número de alunos era nove. O ju-jitsu foi substituído pelo judô pela razão de que enquanto "jitsu" significa técnica o "do" significa caminho, este último podendo ter dois significados: o de um caminho em que você anda e passa e o de uma maneira de viver.Como meio de ensino, no Kodokan, Jigoro Kano adotou o randori, kata e métodos catequéticos, adicionando educação física ao treinamento intelectual e à cultura moral. A harmonia desses três aspectos de educação constituem a educação ideal pela qual o judô será ensinado.Ao redor do ano 20 da era Meiji (1887), o judô tinha dominado o ju-jitsu, que foi varrido de vários países. O princípio do "JU", do judô, passou a significar o mesmo que na frase "gentileza é mais importante que obstinação".
Assim a teoria do "JU", que é gentileza, suavidade, pretende utilizar a força do oponente sem agir contra ela, podendo ser aplicada não somente na competição mas também aos aspectos humanos.
Boa cultivação e uso da energia
O prof. Kano disse em 1910 que a teoria da cultivação da energia tratava de adotar um método para melhorar a habilidade mental e física pelo armazenamento de ambas quanto for possível. Ele disse que o seu bom uso é cultivar e usar a energia humana para o bem e que a teoria pode ser adquirí-la através do treinamento de judô, podendo ainda ser ampliada para todos os aspectos da vida. Antes de se expandir, o conceito de judô do professor veio a formar dois grandes guias: o melhor uso da energia individual e o bem estar mútuo. Com estes princípios o judô expandiu-se no próprio Japão e no exterior. Com esta base, o prof. Kano deixou como ensinamento que através do treinamento a pessoa deve se disciplinar, cultivar o seu corpo e espírito através das técnicas de ataque e defesa, fazendo engrandecer a essência do caminho.O melhor uso da energia e o bem estar mútuo são uma versão resumida dos ensinamentos de Jigoro Kano, que definiu como objetivo último do judô construir a perfeição de uma pessoa e beneficiar o mundo.
Fonte: www.judobrasil.com.br .... Texto de Yoshizo Matsumoto, publicado na revista oficial da "Jigoro-Kano Cup International Judo Tournament", 1996

Artes marciais

Artes marciais A origem do termo artes marciais

A origem do termo artes marciais é ocidental e latina, uma referência às artes de guerra e luta. Sua origem é vinculada ao deus da guerra greco-romano Marte. Assim, as artes marciais segundo esta mitologia são as artes ensinadas pelo Deus Marte aos homens.As artes militares ou marciais são todas as práticas utilizadas pelos exércitos no desenvolvimento de treinamento e habilidades para o uso em guerras não importando a origem ou povo que a criou.Hoje, o termo artes marciais é usado para todos os sistemas de combate de origem oriental e ocidental, com ou sem o uso de armas tradicionais. No oriente, existem outros termos mais adequados para a definição destas artes, como Wu Shu na China e Bu-Shi-Do no Japão que também significam artes de guerra, ou "Caminho do Guerreiro".Muitas destas artes de guerra do oriente e ocidente deram origem a artes atuais que hoje são praticadas em todo o mundo como Caratê, Kung Fu, Tae-Kwon-Do, Esgrima, Arqueirismo, Hipismo etc, e se diferem dos esportes de combate como o Boxe, Judo, Luta Olimpica, pois no esporte prevalecem as regras definidas para cada competição, já as modalidades que têm uma origem mais marcial têm como objetivo a defesa pessoal em uma situação de risco sem regras, e com o enfoque principal na formação do caratér do ser humano. No Japão, estas artes são chamadas de Bu-Dô ou "Um caminho educacional através das lutas".A História das Artes MarciaisO Boxe já era praticado no antigo Mediterrâneo.Sua origem confunde-se com o desenvolvimento da civilização quando, logo após o desenvolvimento da onda tecnológica agrícola, alguns começam a acumular riqueza e poder, densejando o surgimento de cobiça, inveja, e seu corolário, a agressão.A necessidade abriu espaço para a profissionalização da proteção pessoal. Embora a versão mais conhecida da arte marcial, principalmente a história oriental, tenha como foco principal Bodhidharma monge indiano que em viagem à China orientou os monges chineses na prática do yoga e rudimentos da arte marcial indiana o que caracterizou posteriormente na criação de um estilo próprio pelos monges de shaolin, é sabido históricamente, através da tradição oral e escavações arqueológicas que o kung fu já existia na China há mais de cinco mil anos. Da China estes conhecimentos se expandiram por quase toda a ásia. Japão e Coréia também têm tradição milenar em artes marciais.Roda de capoeira.Recentes descobertas arqueológicas também mostram guardas pessoais, na Mesopotâmia, praticando técnicas de defesa e de imobilização de agressores. Paralelamente, o mundo ocidental desenvolveu outros sistemas, como o Savate francês. Atualmente, pessoas de todo o mundo estudam artes marciais por diferentes motivos como condicionamento físico, defesa pessoal, coordenação física, lazer, desenvolvimento de disciplina, participação em um grupo social, e estruturação de uma personalidade sadia pois a prática possibilita o extravasamento da tensão que harmoniza o indivíduo focalizando-o positivamente.Sistemas de classificação dos estilos de lutaExistem diversos sistemas distintos de classificação dos estilos de arte marcial, adotados por diferentes culturas em momentos históricos específicos.Na ChinaShu = artes chinesas, onde se encontram os estilos mais recentes e modernos, muito destes adaptados a competição.No JapãoAs artes da luta também se dividem em três grupos:* Bugei = o sistema é simplório, se referindo a técnicas de guerrear com o aprendizado voltado à manipulação e domínio de equipamentos bélicos tradicionais, como o arco e flecha, os diferentes tipos de espada, lança, alabardas, foices, bastões, machados, correntes, dentre vários outros, característicos da época e região.* Bujutsu = Ele está relacionado a todas as modalidades técnicas necessárias para o combate corporal, é composto por um conjunto de técnicas do bugei, definido como bugei juhappan (as 18 disciplinas de combate), incluindo equitação e natação; foi estabelecido após o período Kamakura japonês (1192-1333), após a chegada da classe samurai ao poder, sendo sua prática limitada a membros da elite guerreira, cabendo o domínio total das técnicas somente a uma pessoa, o fundador do estilo. Ex. Budo taijutsu, Kenjutsu, Iaijutsu, Ninjutsu e etc.* Budo = O budo é a evolução do bujutsu, juntamente com o bugei; contudo, o budo foi dividido em duas linhas de evolução: a linha esportiva competitiva e a linha de estudo da técnica marcial sem o propósito de guerra, evolução característica da arte marcial, e outras que mantiveram-se desde a antiguidade. Ex: Karate,Kempo, Judo, Aikido, Kendo, Kyudo, etc.No OcidenteArtes marciais mistas.Diversas práticas marciais estão vinculadas unicamente à luta e à defesa pessoal, situação muito distinta da do oriente, que as integra a um sistema filosófico que prepara o praticante também física e espiritualmente, criando uma consciência da futilidade de viver competindo e de utilizar sua arte para agredir quem não tem o mesmo preparo.Entre os estilos ocidentais de luta podemos citar: Savate, Jogo do pau, Kickboxing, Boxe, Luta Livre, Capoeira, Esgrima, Sambo, Submission Fighting, AMI-Jitsu, Brazilian Jiu-Jitsu e outros mais recentes criados principalmente da mescla com sistemas de luta orientais.Segundo alguns historiadores, o Pankration, uma das artes marciais do Ocidente, foi levada pelos exércitos de Alexandre, o Grande, para o Oriente.
fonte wikipedia
Judô PB ou Judo PE (柔道 Juu Dou - "caminho suave", em língua japonesa) é um desporto praticado como arte marcial, fundado por Jigoro Kano em 1882. Os seus principais objetivos são fortalecer o físico, a mente e o espírito de forma integrada, para além de desenvolver técnicas de defesa pessoal.O Judo teve uma grande aceitação em todo o mundo, pois Kano conseguiu reunir a essência do jujutsu, arte marcial praticada pelos "bushi", ou cavaleiros durante o período Kamakura (1185-1333), a outras artes de luta praticadas no Oriente e fundi-las numa única e básica. O Judô foi considerado desporto oficial no Japão nos finais do século XIX e a polícia nipônica introduziu-o nos seus treinos. O primeiro clube judoca na Europa foi o londrino Budokway (1918).A vestimenta utilizada nessa modalidade é o keikogi (kimono), que no judô recebe o nome de judogi e que, com o cinturão, forma o equipamento necessário à sua prática. O judogi pode ser branco ou azul, ainda que o azul seja quase apenas utilizado para facilitar as arbitragens em campeonatos oficiais.Com milhares de praticantes e federações espalhados pelo mundo, o judô se tornou um dos esportes mais praticados, representando um nicho de mercado fiel e bem definido. Não restringindo seus adeptos a homens com vigor físico e estendendo seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos, o judô teve um aumento significativo no número de praticantes.Sua técnica utiliza basicamente a força e peso do oponente contra ele. Palavras ditas por mestre Kano para definir a luta: "arte em que se usa ao máximo a força física e espiritual". A vitória, ainda segundo seu mestre fundador, representa um fortalecimento espiritual.
fonte wikipedia

Letícia Campeã

Letícia Alves é campeã da seletiva regional e integra a seleção regional no paulista de seleções.

Varandas e João Gustavo são Bronze.

Londres 2012: 17 atletas dentro do critério de classificação - 25/09/2009


Londres 2012: 17 atletas dentro do critério de classificação - 25/09/2009


A Federação Internacional de Judô divulgou nesta sexta-feira o novo ranking mundial, atualizado após a disputa da Copa do Mundo da Inglaterra. Os brasileiros mais bem colocados seguem sendo Luciano Corrêa (-100kg) e Sarah Menezes (-48kg), ambos na quinta colocação na lista. O Brasil tem 17 judocas dentro do critério de classificação aos Jogos Olímpicos de Londres 2012, sendo 10 em categorias diferentes. Segundo o critério de classificação, os 22 homens e as 14 mulheres mais bem colocadas na lista garantem vaga em Londres. São descartados os atletas do mesmo país dentro da lista. A regra beneficia três brasileiros. Na categoria até 81kg Flávio Canto, atualmente na 26a colocação, com o descarte salta para o 20o lugar. Daniela Polzin, atualmente 18a no ligeiro, passa a ser a 12a. E Maria Portela (18o lugar) estaria na 11a posição. O bicampeão mundial João Derly decola de 35o para 21o.A classificação de atletas para os Jogos Olímpicos de Londres levará em conta resultados obtidos a partir de primeiro de maio de 2010 até 30 de abril de 2012. Os pontos têm validade de dois anos, sendo que eles têm 100% de seu valor durante os primeiros 12 meses posteriores à sua conquista e valem 50% do 13º ao 24º mês.
A partir do 25º mês eles expiram.
-66kg: Leandro Cunha – 13o 200 pontos
-66kg: João Derly – 350 (com 14 atletas de nações repetidas / 21o) – 96 pontos
-73kg: Leandro Guilheiro – 6o 400 pontos
-81kg: Nacif Elias – 13o 240 pontos
-81kg: Flávio Canto 26o (com seis atletas de nações repetidas / 20o) – 140 pontos
-90kg: Hugo Pessanha – 7o 368 pontos
-90kg: Tiago Camilo – 10o 344 pontos
-90kg: Eduardo Santos – 14o 260 pontos
-100kg: Luciano Corrêa – 5o 580 pontos
-100kg: Leonardo Leite – 22o 132 pontos
+100kg: Daniel Hernandes – 6o 460 pontos
+100kg: Walter Santos – 14o 252 pontos
-48kg: Sarah Menezes -5o 480 pontos
-48kg: Daniela Polzin -18o (com seis atletas de nações repetidas / 12o) - 160 pontos
-52kg: Erika Miranda -11o 292 pontos
-57kg: Rafaela Silva -7o 400 pontos
-70kg: Maria Portela -18o (com sete atletas de nações repetidas / 11o) - 180 pontos
Clique abaixo e faça o download do ranking completo.

Desafios serão em dois dias - 24/09/2009


Desafios serão em dois dias - 24/09/2009


Os Desafios Internacionais entre Brasil, Argentina e EUA, que acontecerão em Maringá (PR) e Vitória (ES) terão os confrontos realizados em dois dias. Em Maringá, no dia 10/10 acontece o desafio entre Brasil e Argentina, a partir das 13h, com transmissão ao vivo pela Record. No dia 11, a partir das 9h, serão os demais combates, entre Brasil e Estados Unidos e entre Estados Unidos e Argentina, com transmissão ao vivo pelo SporTV.Na semana seguinte, em Vitória, o evento acontecerá nos dias 17 e 18/10. No dia 17/10 será a disputa entre Brasil e Estados Unidos, a partir das13h, também com transmissão ao vivo pela Record. Já no dia 18, às 9h, haverá a disputa entre Brasil e Argentina e EUA x Argentina, com transmissão ao vivo pelo SporTV.